segunda-feira, 29 de março de 2010

GALO OU TROMBETA


O CANTO DO GALO

Pode bem ser que o canto do galo não fosse o canto de uma ave; e desde o começo não pretende significar isso. Acima de tudo, a casa do Sumo Sacerdote estava no centro de Jerusalém. E certamente não haveria um galinheiro no centro da cidade. De fato, havia uma regra na lei judia que era ilegal ter galos e galinhas na cidade santa, porque eles sujavam as coisas santas. Mas o período das três da madrugada foi chamado de canto do galo, e por essa razão. Naquela hora, a guarda romana era trocada no castelo de Antonia, e o sinal da mudança da guarda era um toque de trombeta. O termo latino para aquele toque de trombeta era gallicinium, que significa canto do galo. É possível que assim que Pedro fez sua terceira negativa, a trombeta da muralha do castelo ecoou sobre a adormecida cidade... E Pedro lembrou: e por causa disso ele derramou seu coração.
Os romanos dividiam cada dia em períodos de três horas chamados “horas”. Os períodos de três horas da noite foram chamados “vigílias”.

Vigílias:
Primeira vigília das 6:00 às 9:00.
Segunda vigília das 9:00 às 00:00.
Terceira vigília das 00:00 ás 03:00.
Quarta vigília das 03:00 ás 06:00.

Os judeus com freqüência usavam uma forma abreviada quando se referiam a essas vigílias da noite.

Mc. 13.35-37. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!

“Tarde” era a expressão com a qual se referiam ao fim da vigília, ou seja, 21:00 horas.”Meia-noite” indicava o fim da segunda vigília. Você observou? “Cantar do galo” era o termo usado ór eles para o fim da terceira vigília, ou três horas da madrugada. E “pela manhã” o modo como se referiam ao fim da quarta vigília.
Quando Jesus disse: “antes que duas vezes cante o galo”, Ele estava se referindo ao fim da terceira vigília.
Se o insigh de Willian Barclay está correto, um sinal foi dado nas primeiras horas da madrugada, marcando o fim da terceira vigília , e esse sinal foi chamado de “cantar do galo”.

Fonte/ Livro Marcado para Morrer, Charles Swindoll.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Como Crianças Diante de Deus

Meus amigos, uma das qualidades do nosso ser, que perdemos no processo de crescimento e amadurecimento decorrente da dinâmica da vida é a capacidade de se surpreender com o “novo”, uma criança traz consigo esta marca, ou seja, ela está sempre aberta às novas descobertas, e disposta a se maravilhar com o mundo que lhe é apresentado. No decorrer da nossa vida, marcada pelo tempo, pelas frustrações, pela estagnação e pela idéia de que já se sabe muito, vamos aos poucos neutralizando esta capacidade. Se tratando do âmbito teológico, isto é mais grave, uma vez que nosso Deus é aquele que têm sempre algo novo para nós. É Ele quem faz novas todas as coisas e nos ensina a viver em novidade de vida.

É comum encontrarmos pessoas que acham que já conhecem e que já sabem tudo acerca de Deus, e isso é triste, sendo que quando aceitamos a Cristo, estamos apenas no inicio da caminhada, é a partir deste momento que vamos começar a conhecer a Verdade, é o “principio da instauração da mente de Cristo em nós”. Portanto temos que perceber que aceitar a Jesus, como Senhor e Salvador de nossas vidas, implica primeiramente que agora sim começa a nossa vida. Voltamos a ser criança e a descobrir a nossa verdadeira realidade e condição, sendo que a nossa vida está escondida com cristo em Deus (Cl. 3,2) e outrora foi encoberta pelo pecado.

Portanto,estamos aqui para tentarmos recuperar o que perdemos a todo instante, ou seja, a capacidade de se encantar com Deus, e como conseqüência, se encantar com a vida também. Descobrindo que o mais importante não é falar de Deus e sim falar com Deus, nos tornando amigos de Cristo, e nos fortalecendo frente às lutas da vida. Estamos aqui para um trato de amizade com Aquele que sabemos que nos ama. Não é uma troca de palavras, mas sim uma troca de interioridades.

O encontro com Deus é uma convergência intersubjetiva de duas interioridades consumadas no interior do coração, na fé e no amor. A história torna-se, assim, o lugar onde podemos constatar a ação de Deus em favor da humanidade. Ele vem ter conosco, servindo-Se daquilo que nos é mais familiar e mais fácil de verificar, ou seja, o nosso eu, inserido no contexto quotidiano, fora do qual não conseguiríamos entendê-lo.

Duas presenças, previamente conhecidas, se fazem mutuamente presentes em união e estabelecem uma relação de dar e de receber, de amar e sentir-se amado. E é desta maneira que podemos recuperar o encanto de Deus, experimentando-o em nosso profundo ser, além das palavras e dos anseios humanos.

Enfim, recitar que Deus existe, que Deus é pai, que Ele nos ama, isto sabemos desde crianças, mas sentir intimamente a presença envolvente, amante e infinitamente consoladora de Deus, que nos irradia e nos tira de nossos mundos interiores é o nosso alvo. Só assim poderemos repetir as palavras dos apóstolos Pedro e João frente ao Sinédrio: “não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos”(Atos 4:20).

Israel Boniek Gonçalves

boniekmg@yahoo.com.br

Graduado em Filosofia-UFSC

Mestre em Teologia-EST

Professor da FAEST

terça-feira, 16 de março de 2010

Túnica, Anel e Sandália

Túnica, Anel e Sandália

Evangelho de Lucas Cap.15 e Ver.22.

Esta é uma das passagens mais lidas e comentadas da bíblia por trazer grandes verdades a cada pessoa em que nela medita.

A mesma fala do amor do Pai, da insatisfação do filho que saiu de casa e da rejeição de seu próprio irmão que ficou na casa, ou seja, é uma mensagem para todas as famílias que carecem de um socorro urgente de nosso Cristo.

Porém o que muito me chamou a atenção foi como seu Pai lhe recebeu, quando o mesmo voltou para casa seu Pai disse o seguinte: Trazei depressa a melhor túnica; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e sandálias nos pés.

Nesta expressão encontramos Três importantes restaurações.

Primeira é a túnica: (Simbolizando Aparência).

Todos nós sabemos que a túnica é uma peça de roupa usada pelas pessoas daquela época, esta peça era tão importante que diferenciava do masculino para o feminino.

A túnica do homem era curta e colorida.

A túnica da mulher era comprida até os tornozelos, eram azuis com bordados no decote em “V”.

Sabendo desta verdade entendemos que a túnica servia para dar Aparência em uma pessoa, com isto à melhor maneira de seu Pai expressar sua alegria era então lhe dizer “Meu filho você está irreconhecível, porém aqui em casa tem uma bela túnica para que tu possas vestir e ter uma Aparência digna de meu filho”.

Segunda é o Anel: (Simbolizando Autoridade e Compromisso).

Seu Pai lhe presenteou com um lindo anel como forma de dizer “Meu filho a aliança não está mais quebrada entre mim e ti, Agora renovaremos o compromisso de um para com o outro”. Anel na bíblia fala-nos de Autoridade e este era usado até pelos Reis para assinar algum decreto, servia como carimbo de assinatura.

Terceiro é Sandálias: (Simboliza um caminho Novo).

Naquele tempo somente pessoas bem sucedidas andavam de sandálias, porém os escravos sempre andavam descalços.

Seu Pai de uma maneira bem carinhosa estava dizendo “Agora esta de volta a casa do Pai não é mais escravo dos prazeres deste mundo e com estas sandálias nos pés terás um caminho novo que começarás a trilhar”.

Jesus esta a nos dizer através desta parábola que tem o poder de devolver a Aparência que o homem perde quando distancia de sua presença, Que é aquele que ata a aliança que perdemos com Ele e que sempre terá um caminho novo para nos guiar e dar condições para sermos verdadeiros filhos e não bastardos.

Autor: Julio Rolin

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

45 Anos da UMADC.

Breve estaremos postando Alguns trexos da mensagem pregada nesta noite.







Estive pela misericórdia de Deus o privilégio de pregar no maior congresso de Jovens do Paraná a UMADC - União da Mocidade das Assembleias de Deus em Curitba. Foi uma noite memorável em meu ministério, pois Deus nos honrou muito na noite do dia 20/01/2010 na Congregação do Bacacheri. Externo Aqui meus sinceros agradecimentos a toda a Diretoria da UMADC, e um Forte abraço a minha família que esteve presente me dando todo apoio e prestigio e também aos város pregadores amigos que ali estiveram nos dando incentivo e orando por mim. Que Deus em Cristo possa estar vos abençoando sempre.
Em Cristo Julio Rolin.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

É MELHOR UM PÚLPITO VAZIO DO QUE UMA PESSOA VAZIA NO PÚLPITO.

Gostaria de dividir com meus irmãos e amigos um assunto um tanto incomodativo, mas digno de nossa atenção.

Isso já aconteceu comigo, como também já aconteceu com você e com tantas outras pessoas, estou falando dos nossos compromissos do dia a dia. Ou seja, trabalho, escola, reuniões etc...! Com isso acabamos não tendo aquela freqüência nos cultos como gostaríamos.

Estou falando isso pelo grande número de pessoas que devido as suas responsabilidades ficam impossibilitadas de estarem sempre em suas igrejas, E olhando para esta realidade me veio a profunda preocupação com aqueles que têm a responsabilidade da parte de Deus de conduzir então o chamado “culto”.

Bem vamos estreitar este assunto agora.

Eu estava em um culto desses (que agora passo a decifrá-lo) precisando ouvir algo da parte de Deus, Como faz parte de cada um de nós me preparei e estava confiante até porque minhas expectativas eram muito boas neste dia até que cheguei à igreja. Como o nosso olhar está focado sempre ao PÚLPITO onde as pessoas devem ministrar algo da parte de Deus.

Percebi logo quando ali cheguei que neste dia seria melhor ver o “PÚLPITO VAZIO”, Pois as pessoas que estavam ali não expressavam nada na hora do louvor, ou seja, não tinham vida em si mesma, cantavam simplesmente e não adoravam a Deus com inteireza de coração. Todos nós sabemos que Deus habita no meio dos louvores, porém para que isso aconteça é preciso que aqueles que estão ministrando o louvor o façam de coração para que haja na igreja uma manifestação real da presença de Deus.

Mas quando isto não acontece resta-nos uma esperança qual? O Pregador da noite nós então depositamos nele a salvação desta reunião quando então chega o momento da palavra hum.....

Não venha querer me dizer que você nunca passou por algo assim (risos).

Quando ele começa o seu sermão não demora muito para que eu perceba que ele está “VAZIO” é isso mesmo que estou dizendo as pessoas estão cansadas da labuta do dia a dia e quando chegam à igreja querem algo da parte de Deus e o que vêem, Um louvor “VAZIO” sem consistência, sem expressão alguma de vida e no momento da palavra o que vemos são pessoas que não tem intimidade nenhuma com Deus perderam completamente o significado da oração e com isso estão despreparados completamente, falam, falam e falam, mas não são capazes de dizer alguma coisa que venha trazer paz, segurança, convicção e esperança aos ouvintes que sem sombra de dúvidas saíram de suas casas para ouvir algo bom da parte de Deus.

Diante deste fato penso que é bem melhor olhar para um “PÚLPITO VAZIO”.

Ele por si só já nos transmite algumas verdades de grande relevância.

Vejamos.

- Local de Santidade

- Local de Separação

- Local de Reverência

- Local de Autoridade

Penso que a pior coisa que existe é quando nós esperamos algo da parte de Deus e quem deveria estar preparado para que neste momento seja usado por Deus está “VAZIO”. Sem comunhão e intimidade com Deus aí não tem palavra nos seus lábios, conteúdo bíblico muito menos e infelizmente estamos presenciando isto em nossas igrejas pessoas “VAZIAS” da Graça e da Unção.

Afirmo com toda minha convicção que prefiro olhar e ver o “PÚLPITO VAZIO DO QUE VER UMA PESSOA VAZIA NO PÚLPITO”

Em Cristo/ Júlio Rolin.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

QUANDO DEUS FALA A NOSSO RESPEITO

QUANDO DEUS FALA A NOSSO RESPEITO


O capítulo 6 de Ester nos revela "o Deus que não se esquece"...
É o mesmo Deus de Hebreus 6:10...
"DEUS NÃO É INJUSTO; ELE NÃO SE ESQUECERÁ DA VOSSA OBRA, E DO AMOR QUE PARA COM SEU NOME MOSTRASTES..."
Ele é a presença inquietante nos aposentos reais.
Ele é quem faz da insónia o pretexto para se corrigir a ingratidão e operar o livramento.
Deus comparece no cap. 6 para lembrar ao rei Assuero que devia os últimos 5 anos de sua vida ao judeu Mardoqueu.
Mardoqueu era um homem prudente,mas não omisso.Ele não hesitou denunciar os que intentavam assassinar o rei. Bigtã e Teres foram desmascarados, mas a Mardoqueu "coisa nenhuma se lhe fez."(Est. 6:3)
Esta é a saga de um herói sem honra e sem reconhecimento.
Cinco anos se passaram...sem gratificação, sem prestígio, sem recompensa, sem sequer ser lembrado...
Provavelmente Mardoqueu já havia se conformado em ser ignorado, e diante da ingratidão manteve o silêncio e a lealdade.Porque Mardoqueu não era movido a aplausos e elogios.
Mardoqueu não era um caçador de recompensas.
Mas agora havia uma forca ameaçando sua vida e o inimigo madrugaria para garantir sua morte.
Encontrava-se indefeso, diante do ódio de Hamã, um amalequita,inimigo mortal dos judeus.
Hamã era um megalomaníaco,déspota,que não suportou ver a nobreza de um homem simples cuja obediência à lei de seu Deus o distinguia daqueles que rastejavam ante sua arrogância.
Mardoqueu salvou a vida de Assuero, mas não podia agora salvar sua própria vida.
Na véspera de sua execução o rei não pôde dormir...Assuero passou a noite ouvindo...nas páginas lidas pelos servos do rei constava a lealdade e o heroísmo que Assuero desconsiderou...
Mardoqueu ainda não sabia,mas o Deus que não se esquece...estava falando a seu respeito.
É importante que Deus fale conosco, mas a honra se consiste em que Deus fale à nosso respeito.
Precisamos da nobreza e da despretensiosidade de Mardoqueu.
Este contexto nos adverte contra a auto reivindicação, contra a auto promoção e vanglória.
Não sejamos como alguns que batem no peito, não fomos chamados para mendigar atenção, créditos e reconhecimento.
2Co 10 :12- " ...mas estes que se medem a si mesmos estão sem entendimento..."
2Co 10:18-" POIS NÃO É APROVADO QUEM A SI MESMO SE LOUVA,MAS SIM AQUELE A QUEM O SENHOR LOUVA."
Hamã tropeçou em sua própria soberba,Mardoqueu prevaleceu em sua humildade.
Mt 23:12-"Pois quem a si mesmo se exalta será humilhado, e quem a si mesmo se humilha será exaltado."
Nossa reacção ao descaso, esnobação, ingratidão, menosprezo, descrédito e desfavorecimento, denuncia se o que nos importa é a glória terrena ou o "galardão".
Nos nossos dias o sucesso resulta do favoritismo,as perspectivas são praticamente nulas para os desprivilegiados.
Hoje em dia trabalha-se pelo prestígio e não pelo legado,investe-se na imagem não no carácter, constroi-se grandes nomes e não grandes homens, promovem-se as celebridades e não os heróis.
Esta inversão de valores massacra nossa alma fragilizada por um ambiente cada vez mais competitivo e hostil.
Não importa a grandeza do teu serviço num mundo que só valoriza os ícones, os expoentes.
Por isto evoco o exemplo de Mardoqueu para reforçar a recomendação de Paulo:
1Co15:58- "portanto meus amados irmãos sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão!"
Col3:23e24-"E tudo o que fizerdes,fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,
sabendo que recebereis do Senhor a recompensa da herança.É a Cristo, o Senhor, que servis."
Diante de Deus o gesto de Mardoqueu não passou despercebido e depois de cinco anos Ele o fez honrado.
Não precisamos despender forças em provar nosso valor.
Quando se fizer necessário que saibam quem somos, o que temos,e o que fazemos...DEUS VAI FALAR A NOSSO RESPEITO.
"Se eu testifico a respeito de mim mesmo,o meu testemunho não é verdadeiro.Há outro que testifica a meu respeito, e eu sei que o testemunho que Ele dá de mim é verdadeiro." Jo 5:31 e 32.
Pode ser que estejas insistindo para que Deus fale contigo, mas importa saber que tua vitória consiste em que Deus fale sobre ti.
Quando Deus fala a nosso respeito...ele inquieta aqueles que podem nos amparar.
Quando Deus fala a nosso respeito...ele antecipa-se ao inimigo para suscitar o livramento.
Quando Deus fala a nosso respeito...usa os que nos preparam forcas para incrementar nossa promoção.
Quando Deus fala a nosso respeito...revela no coração dos líderes a dimensão da nossa vocação.
Quando Deus fala a nosso respeito...ele desperta os corações que abrem portas, e convence os que oportunizam.
Quando Deus fala a nosso respeito...põe nosso nome na agenda dos grandes, e nossa cadeira no meio dos príncipes.
Quando Deus fala a nosso respeito..."tudo muito mais abundantemente além" do que pedimos ou pensamos ...faz-se realidade em nossa vida.
Eu saí do interior de Minas gerais em 2002 para morar em Curitiba, portando uma promessa e o endereço de uma missionária conhecida que ofereceu-me morada.
Dois meses depois, a despeito das improbabilidades,eu estava pregando na central de Curitiba.
Alguém ouviu-me fazer uma oração na Vila Hauer e sentiu o desejo de me ouvir dar uma palavra.
Lembro-me que éramos cinco irmãs ali reunidas numa manhã de geada.
Uma delas tomou a iniciativa de dizer ao pastor Arlindo Santana da Central que tinha conhecido uma pregadora...esta foi a primeira vez que fui assim classificada...ele acatou a indicação e me convidou a pregar num culto de consagração da quarta-feira na sede...e foi assim que nasceu meu ministério...de uma mensagem semeada no coração de cinco irmãs...para uma reunião de oração...e dali para inumeráveis oportunidades...
Eu só sou quem sou hoje porque Deus falou a meu respeito...
Usou a irmã Adonilda, então dirigente do círculo de oração da Vila Hauer em Curitiba ,para fazer menção de uma jovem franzina que teve alguns minutos para transmitir-lhes as palavras inspiradas em seu coração durante a gélida madrugada Curitibana.
Depois de alguns anos em Curitiba, absorvida pela itinerância,pregando praticamente todos os dias, e viajando com meu esposo, e depois também, nossos filhinhos; aprouve a Deus nos dirigir para Rondônia, onde cheguei em completo anonimato, e passei um pouco mais de um ano assentada nos últimos bancos.
Voltei literalmente ao marco zero...
Mas nunca me projetei, não reivindiquei oportunidades, nem propaguei minhas vivências no exercício da pregação.
Até hoje poucos sabem que eu pregava antes de chegar aqui, ou que Deus me deu o privilégio de receber formação ministerial nos moldes da igreja Curitibana.
Mas eu sempre orei para que segundo seus propósitos Deus falasse a nosso respeito.
Hoje meu esposo é secretário da igreja, somos professores da escola dominical, sou a única mulher que "por enquanto" prega nos cultos dominicais da sede de Cacoal( graças à bondade do meu pastor), e já tive a honra de pregar nos grandes congressos deste estado,trabalhar na radio da igreja,ministrar ensino nas AGOs para as esposas de obreiros,dar palestras em datas especiais, ser aprovada pelo nosso pastor, e com sua benção, eventualmente atender convites para vários estados do Brasil...
Isto é apenas um vislumbre do que acontece... QUANDO DEUS FALA A NOSSO RESPEITO.

Fonte/ Laudiceia Mendes.blogspot.com

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ


A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ

Espiritualidade é um dos temas mais presente na agenda religiosa dos dias de hoje. Em todos os encontros, debates e discussões lá está ela. Não apenas no universo teológico, mas também no universo cultural, empresarial e econômico. Todos conversam sobre o assunto, falam de suas experiências, e descrevem seus momentos espirituais.

Espiritualidade significa relacionamento! Para isso, precisamos de uma Espiritualidade que nos desperte para um relacionamento pessoal e verdadeiro com Deus. E da eterna comunhão que o Pai, o Filho e o Espírito Santo gozam. Este relacionamento é a razão primeira e última da Espiritualidade Cristã. Na busca de uma Espiritualidade Cristã, ela deverá ser mais....

  1. CRISTOCÊNTRICA

O propósito da espiritualidade cristã é o nosso crescimento em direção a Cristo. Sendo transformado à Sua imagem.

Não se trata de um ajustamento sociológico ou psicológico, de sentir-se bem emocionalmente ou socialmente, mas sim, de um processo de crescimento e transformação. Vejamos os exemplos bíblicos abaixo:

- Jo 3.30 (Convém que ele cresça e que eu diminua.);

- Rm 8.29 (Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos);

- Ef 4.13 (Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo);

- 1Co 2.16 (Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo).

O fim da espiritualidade cristã, esta em uma vida madura e completa em Cristo.

  1. CENTRADA NA PALAVRA DE DEUS

Como já vimos, o propósito da espiritualidade cristã é o nosso crescimento (semelhante) em Cristo. É o processo no qual somos transformados pela Palavra de Deus, que nos leva à participar cada vez mais da vida em Cristo.

A leitura e a meditação nas Sagradas Escrituras nos consola, nos edifica e nos conforta. Mas também nos desafia, provoca e confronta.

Portanto, a vida espiritual não é um processo de ajuste aos valores sociais, mas um caminho que envolve crise e transformação. Onde exige um diálogo constante entre a Palavra de Deus e o mundo que vivemos. É preciso deixar a Palavra de Deus iluminar nosso ser, e resgatar a imagem do Deus revelado em Cristo Jesus. Vejamos os exemplos:

- Rm 12.2 (E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus);

- Mt 4.8-10 (A Tentação de Cristo);

- Hb 4.12 (Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração);

- Cl 3.16 (Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo);

- Rm 10.17 (De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus);

  1. MISSIONÁRIA

A igreja não possui uma missão própria, ela participa na “Missio Dei” – Missão de Deus. Não há como separar a espiritualidade de Jesus de sua missão. Desde cedo, aos 12 anos de idade, Jesus declara que: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2.49). Desta mesma maneira, nossa espiritualidade não deve ser diferente de Cristo. Deverá nos levar a cada vez mais, nos envolver na missão do Pai. Outro exemplo bíblico da procedência de Cristo, onde priorizava a missão do Pai esta em João 4.34: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”

Para concluirmos, precisamos nos dias de hoje, radicalmente buscar, ser e ter uma espiritualidade mais Cristocêntrica, mais centralizada na Palavra de Deus e mais Missionária.

Luciano Ceccon

Presbítero na Igreja Central de Cambé-PR

Graduado em Teologia pela FTSA

terça-feira, 24 de novembro de 2009

NÃO DESISTA NUNCA!


NÃO DESISTA NUNCA!

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.

Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".

O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele.

Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!

Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.

Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro...

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

Em nossas vidas... Quantos de nós, desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por um sonho e valores consistentes.

Tome a decisão de um vencedor... Jamais desista!!!


Vai desistir??? Pense bem!!!!

* O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.

* O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.

* Em 1889, Rudyard Kipling, famoso escritor e poeta, recebeu a seguinte resposta do jornal San Francisco Examiner : "Lamentamos muito, Sr. Kipling, mas o senhor não sabe usar a língua inglesa."

* Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".

* Os pais do famoso cantor de ópera italiano, Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor disse que ele não tinha voz e jamais seria cantor.

* Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade, e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.

* Louis Pasteur foi um aluno medíocre na escola. Dentre 22 alunos, ficava em 15° lugar.

* Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido. "

* Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."

* Em 1954, Jimmy Denny, gerente do Grand Ole Opry, despediu Elvis Presley no fim da primeira apresentação, dizendo : "Você não tem a menor chance, meu filho. Melhor continuar motorista de caminhão. "

* Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"

* Rafer Johnson, campeão de decatlo, nasceu com um pé torto.

* Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."

* Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.

(Jack Canfield e Mark Victor Hansen )

Autor: Desconhecido

sábado, 31 de outubro de 2009

QUANDO DEUS TRABALHA EM SEGREDO.

QUANDO DEUS TRABALHA EM SEGREDO.

Estudando o livro de Ester, não pude calar as perguntas:
O que Deus quer nos ensinar ao inspirar um relato de seus feitos na história de seu povo, omitindo porém o seu nome?
Qual o propósito de um livro onde Deus não é mencionado,onde não se faz nenhuma alusão direta à lei,à Jerusalém, ou qualquer propriedade espiritual do seu povo?
Não admira ser este um livro tão questionado e polêmico entre os catedráticos.
Em nenhum momento quiz Deus se fazer evidente.
É uma história de livramento, com riqueza de detalhes milagrosos, de eventos vibrantes, conduzida por um Deus silente e não aparente.
No livro de Ester Deus está orquestrando os acontecimentos que culminam na grande vitória dos seus.Como Soberano Regente ele dirige a música, não emiti som.
É um contexto sugestivo para uma geração que confunde operação com"exposição" , manifestação com "exibição", e testemunho com"propaganda"...
O Deus do livro de Ester contrasta com a cultura de ostentaçãoinstalada em nosso meio.
Apresenta-nos um Deus que não se sente obrigado a ser explícito.
O livro de Ester é correctivo no que tange o "evangelho da publicidade",a espetacularização da fé,e os adeptos do marketing pessoal.
Estas discrepâncias do contexto evangélico dificulta a admissão de um Deus implícito, subentendido.
Mas precisamos entender que o Deus da nossa história estará sempre presente, mas nem sempre aparente.
O Deus da nossa vida nem sempre estará falando, nem sempre estará se mostrando, mas sempre estará trabalhando por aqueles que nele esperam.
Deus não é um artista distribuindo autógrafos em cada obra sua.
Deus não é uma celebridade que só comparece sob holofotes.
Provérbios 25:2 "A GLÓRIA DE DEUS É ENCOBRIR O NEGÓCIO..."
Precisamos entender que estar oculto não é estar ausente, é sob este prisma que se discerne a soberania de Deus no livro de Ester.
Há momentos que Deus prefere trabalhar em segredo.
Quando Deus trabalha em segredo, nos ensina a confiar em seus mistérios,e a não limitá-lo às nossas percepções.
E isto quebra paradigmas, pois somos incitados a nos apoiar nas evidências, nos sinais, nas respostas objectivas.
Sofremos quando não está explícito que Deus nos ama, quando não fica claro que Deus nos escuta, quando não fica patente que Deus nos aprova, quando não fica evidente que Deus nos usa...
É quando surge a pergunta que agravou a dor do salmista (SL 42):
"ONDE ESTÁ O TEU DEUS?"
Quando Deus trabalha em segredo, somos tentados a desacreditar da nossa vocação...
Quando Deus trabalha em segredo, experimentamos o amargor da frustração...
Quando Deus trabalha em segredo, olhamos dia após dia para o quadro inalterado de nossa situação...
Quando Deus trabalha em segredo, nos ensina que a fé não é condicionada à informação...
Quando Deus trabalha em segredo, decidi ocultar a grandeza de seu trabalho para depois nos surpreender entregando-nos a obra completa de suas mãos.
Esta meditação me remete ao ano de 2003 quando ministrava num congresso em Joinvilhe-SC.
Nesta ocasião Deus me ensinou que ainda que nossos corações não sejam isentos de expectativas, não devemos depender de "resultados".
Confesso que tinha voltado para casa frustrada por que as coisas não ocorreram segundo minhas equivocadas concepções do "sobre natural",da manifestação da presença de Deus, de um trabalho frutífero.
Quando convidada a retornar 8 meses depois para as comemorações de outro departamento daquela congregação, fui surpreendida por uma irmã que me abraçou chorando e dizendo que orava para eu voltar afim de que ela me contasse o seguinte testemunho:
"Naquele culto visitava a igreja porque me encontrava desenganada pelos médicos devido a um câncer generalizado.Assentei-me no banco com 25 tumores espalhados em meu corpo e pensando:"Será que o Deus dos crentes pode me ajudar?"
A mensagem falava tudo sobre mim, e eu decidi entregar minha vida a Jesus e me ajoelhei com meu esposo quando você fazia a oração.
Saí daquele culto me sentindo aliviada, quando retornei ao médico descobri que estava curada.Todos os tumores desapareceram e minha saúde está perfeita.Fizemos o discipulado, já nos batizamos, e continuamos congregando aqui desde aquele dia."
Eu questionei porque Deus não me permitiu discernir este milagre, por que curou um câncer mas não fez questão de me poupar da sensação térmica siberiana daquele culto...
Pelo que Ele me respondeu:
"Há momentos que eu prefiro trabalhar em segredo!"
Laudiceia Mendes

sábado, 17 de outubro de 2009

ADORAÇÃO MECANIZADA

ADORAÇÃO MECANIZADA

  • Infelizmente vivemos uma época em que ser adorador espontâneo está tornando raridade em nossos cultos.
  • Estou a tempo notando que os nossos cultos são mais mecânicos do que dirigido pelo Espírito, Vemos verdadeiros ditadores de culto e não adoradores conscientes.
  • Parece até que a igreja é um grupo de robôs, que no momento que alguém pede para levantar as mãos todos a levantam, pedem para dar glória ouve-se aquele coro de vozes todos juntos glorificando e tem aqueles que são mais atrevidos que ainda pedem para que falem em línguas, Será que isso é a verdadeira adoração? É uma maneira de cultuar a Deus de verdade. Não quero que me tenham por frio ou algo semelhante por bondade de Deus cremos fielmente no manifestar da sua glória, porém muitas pessoas se dizem fervorosos, mas nunca mudam de posição.
  • Ser um adorador verdadeiro requer de nós muito Entusiasmo. Sim entusiasmo e o que isso significa?
  • A palavra entusiasmo origina-se de uma palavra grega “ENTHEOS’’, Traduzindo para o nosso português é “DEUS EM”, com isso um crente entusiasmado tem a capacidade de ver Deus Em todas as circunstâncias da vida. Aí sim ele não precisa de voz de comando para adorar ou seja, adora em todas as dificuldades e bonança que lhe está proposto.
  • Oremos para que sejamos adoradores espontâneos e não meros robôs comandados por imposição de homens insensíveis a Deus.

  • Em Cristo, Julio Rolin.
  • Graduando em Teologia.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CONGRESSO "GRUPO ÀGAPE"

Desejo esternar a minha gratidão ao Pr.Gilberto Rezende(Presidente Assembleia de Deus em São Bernado), Pr.Diego e Thalita responsáveis pelo Grupo Àgape e a todos os Adolescentes deste estimado Grupo. Foi um final de semana de muita glória e manisfestação real de Deus entre nós. Que possamos ter visão ampliada, determinação e sonhos em toda a nossa jornada para mantermos firmes as nossas forças e as capacidades para enfrentarmos as adiversidades da vida e com isto tornar a cada dia um verdadeiro Adorador não por tudo o que Ele faz e sim pelo que Deus é.Faço votos de que sempre as mãos do todo poderoso estejam sobre vós.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

LEGISLAÇÃO / IGREJAS


ISENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE OS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO

É com muita alegria que começamos uma série de artigos sobre as implicações jurídicas que afetam as instituições religiosas, esclareceremos, de forma clara e resumida, algumas dúvidas que permeiam o dia-a-dia dos pastores, tesoureiros, membros, bem como a diretoria executiva das instituições religiosas.

O QUE É DIREITO TRIBUTÁRIO?

Antes de falarmos em isenção Tributária, é necessário tecer alguns conceitos referentes ao Direito Tributário em geral. O Direito Tributário é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos (taxas, impostos e contribuição de melhoria), bem como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e contribuinte (entidades religiosas) no que se refere à arrecadação dos tributos.

CONCEITO E DIFERENTES TIPOS DE TRIBUTO

Em cima do Direito Tributário, podemos conceituar e distinguir alguns tipos de tributos que são previstos na Legislação Brasileira. Tributo é tudo aquilo que pagamos ao governo através de uma prestação pecuniária compulsória (somos obrigados a pagar), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não se constitua sanção de ato ilícito (penalidade pecuniária por crime), instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Os tributos são divididos em IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.

No caso das Instituições Religiosas, teremos que nos aprofundar no tributo IMPOSTO.

- IMPOSTO: tributo não vinculado, por possuir uma hipótese de incidência cuja materialidade independe de qualquer atividade estatal.

DA ISENÇÃO DOS TEMPLOS

A isenção tributária para os templos de qualquer culto está prevista, de forma inequívoca, na Constituição Federal de 1988, mais precisamente no art. 150:

“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI – Instituir Impostos sobre:

(...)

b) templos de qualquer culto;

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos atendidos os requisitos da lei.

§4º. As vedações expressas do inciso VI, alínea b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nela mencionadas.

Além de estar previsto na Constituição, tal isenção também é encontrada no Código Tributário Nacional, no art. 9º:

“É vedado à União (...) aos Municípios:

IV – cobrar impostos sobre:

(...)

b) templos de qualquer culto;

Entretanto, o benefício da isenção de impostos para os templos de qualquer culto deve ser concedido às instituições religiosas se preencherem alguns requisitos:

- não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;

- aplicarem integralmente no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

- manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;

Além do dispositivo citado acima, o artigo 12, da lei 9532/1997 também apresenta os requisitos restantes:

“Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. (Vide artigos 1º e 2º da Mpv 2.189-49, de 2001) (Vide Medida Provisória nº 2158-35, de 2001)

§ 1º Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável.

§ 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:

a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; (Vide Lei nº 10.637, de 2002)

b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;

d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;

e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;

f) recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;

g) assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público;

h) outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo.

§ 3° Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. (Redação dada pela Lei nº 9.718, de 1998)

Nota-se que o legislador ao contemplar os templos de qualquer culto com a isenção tributária, ficou preocupado não somente com o templo como local de culto, mas também com outras dependências e imóveis relacionados com as atividades essenciais das instituições religiosas.

Temos como exemplo: a casa do zelador (deve ser junto ao templo), o convento, os anexos por força de compreensão, inclusive a casa ou residência oficial do pároco ou pastor pertencentes à comunidade religiosa, seminários, etc.

Trata-se de uma garantia à liberdade de culto religioso previsto na Constituição Federal, cuja finalidade principal é impedir que sejam criados obstáculos econômicos a realização de cultos religiosos.

Todavia, devemos deixar claro que a isenção alcança somente os Impostos (IPTU, ICMS, ITR), deixando de lado as taxas e contribuições (taxa de Registro Sanitário, de Alvará de Construção, de Alvará de Funcionamento, de Aprovação e Expedição de Habite-se)

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IR) E O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS)

Caso a instituição religiosa manter em seu quadro de colaboradores, ministros e outros prestadores de serviços que recebam remuneração sobre cujos valores há incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte, conforme tabela progressiva as Secretaria da Receita Federal, e ela não retiver o que deveria reter, sobre ela recairá esta obrigação. Os valores retidos deverão ser recolhidos através de DARF (documento de arrecadação de Receita Federal), e a data para o recolhimento será o décimo dia do mês subseqüente ao da incidência. Esta obrigação também existe no caso da instituição locar imóvel de pessoa física. Apesar de ser imune, a instituição que não recolher fica responsável pelo tributo do prestador de serviço.

O mesmo fato acontece no caso dos prestadores de serviço (pedreiros, serventes, pintores, etc) que não tem inscrição na prefeitura, pois a instituição também se torna responsável pelo recolhimento do ISS (imposto sobre serviços). A igreja deve reter este imposto e recolher junto ao município em seu nome em guia própria e no prazo estabelecido em Lei Municipal.

Portanto, é primordial para as Igrejas apresentarem uma política de prevenção quanto aos tributos, pois a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional asseguram tal benefício.

Cabe a Diretoria Financeira e aos Pastores buscarem orientação jurídica especializada para regularizarem junto aos órgãos competentes a isenção dos impostos, pois com certeza tal procedimento irá render frutos financeiros que poderão ser utilizados para a obra do Senhor.

Dr. Otoniel Oliveira Santos, é advogado civilista (OAB/PR 49.124), atuante no ramo imobiliário, consultor para instituições religiosas e Secretário de Patrimônio da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Curitiba. Fone (41) 9937-2288.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

DESCONSTRUINDO O SONHADOR

DESCONSTRUINDO O SONHADOR




Os que visitam este blog buscando nutrição, e não apenas autoprojeção, percebem que me apliquei a pontuar detalhes suprimidos da história de José doEgito.Sobretudo, extrair lições da conduta de José e não dos "SONHOS DE JOSÉ".
Afinal, em nada se consistiria os dois sonhos de José sem a sobreposição dos quatro sonhos dos outros personagens implicados nos desígnios de Deus.(Génesis cap. 40 e 41).
A verdade é esta: José foi introduzido no palácio em função de sonhos que não eram os seus.
O adolescente sonhador é mais evocado em nossos púlpitos, que o adulto produtivo, utilizando seus dons em benefício dos sonhos alheios.
Não é sem causa que algumas criaturas passam a vida só "sonhando" e nunca realizando.
Sonhos sem serviço, é o combustível da frustração.
Sonhos sem contexto é suplemento do auto engano.
Aos dezessete você encontra José sonhando, aos trinta você encontra José trabalhando.
Aos dezessete você o vê contando sonhos, aos trinta você o vê ouvindo sonhos.
Aos dezessete é mal interpretado pelo que sonhou, aos trinta é o que traduz os fatos para quem sonhou.
O contexto denota que se nos ocuparmos apenas de nossos sonhos somos candidatos a lugar nenhum.
Quando servimos aos sonhos dos outros nos qualificamos para o lugar que Deus disse ser nosso.
É hora de calarmos nossos sonhos e fazer alguma coisa pelos sonhos dos outros.

FONTE/ www.laudiceiamendes.blogspot.com